Como conseguir terapia ABA pelo SUS?

Como conseguir terapia ABA pelo SUS?

A terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada) é um tratamento baseado em evidências que visa melhorar as habilidades sociais, comportamentais e cognitivas de pessoas com transtornos do espectro autista (TEA) e outras condições.

No Brasil, a terapia ABA pode ser obtida através do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de um pedido escrito dirigido ao Conselho Tutelar. Para obter terapia ABA pelo SUS, siga os passos abaixo:

  1. Entre em contato com o Conselho Tutelar.
  2. Faça um pedido escrito solicitando a terapia ABA.
  3. Await a response from the Conselho Tutelar.

Caso não consiga obter a terapia ABA pelo SUS, pode explorar outras opções, como clínicas particulares e organizações não governamentais. Além disso, a terapia ABA pode ser financiada por meio de crowdfunding, como no caso do Catarse.

É importante ressaltar que a terapia ABA é apenas uma das abordagens disponíveis para pessoas com TEA e não garante um resultado positivo em todos os casos.

Além disso, o acesso à terapia ABA no Brasil ainda é limitado, e em muitos casos, as famílias precisam recorrer a clínicas particulares ou a campanhas de arrecadação de fundos para financiar o tratamento.

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Quanto custa 1 hora de ABA?

O custo de uma hora de terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada) no Brasil pode variar dependendo da região e do profissional.

O valor de cada hora se assemelha ao de consultas com outros profissionais de saúde, em torno de R$.

No entanto, o que torna a terapia ABA inviável para muitas famílias é a quantidade de sessões necessárias, que pode chegar a 10 a 40 horas por semana. Para entender melhor, suponha que a sessão seja de 100 reais.

Nesse caso, teriamos uma média de 4.000 reais por semana se houvesse 40 sessões por semana. Vale lembrar que esses valores são apenas exemplos e podem variar de acordo com o profissional e a região.

Como conseguir tratamento para autista pelo SUS?

Para obter tratamento para autistas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, siga os passos abaixo:

  1. Unidade Básica de Saúde (UBS): Leve o paciente à UBS mais próxima de sua residência para avaliação da equipe de Atenção Primária. Caso necessário, será encaminhado para a Atenção Especializada em Reabilitação;
  2. Centros Especializados em Reabilitação (CER): Os CER habilitados na modalidade intelectual e que prestam receberão aporte de 20% no custeio mensal para o cuidado com autistas;
  3. Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): O Brasil conta com 282 Centros de Atenção Psicossocial Infantil (CAPS iJ), que são pontos de atenção ambulatorial especializada em reabilitação, responsáveis por diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia de assistiva (tecnologia de apoio);
  4. Projeto de Lei 3630/21: Este projeto propõe a criação de centros de assistência integral ao paciente com autismo no SUS, com ênfase em diagnóstico precoce, atendimento multiprofissional e acesso a medicamentos;
  5. Terapia ABA: A Terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada) é uma abordagem eficaz no tratamento do autismo. Embora não seja mencionado especificamente no SUS, é possível buscar recursos legais para obrigar o Estado a custear o tratamento;

Lembre-se de que o acesso ao tratamento pode variar de acordo com a região e a disponibilidade de recursos. Portanto, é importante buscar informações atualizadas e específicas sobre os serviços disponíveis na sua localidade.

Como solicitar terapias pelo SUS?

Para solicitar terapias pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, siga os passos abaixo:

  1. CAPS (Centro de Atenção Psicossocial): O primeiro contato deve ser feito através do CAPS, que fará a avaliação e encaminhará para o profissional adequado;
  2. Relatório Médico: É necessário um bom relatório médico que demonstre a necessidade das terapias indicadas e deixe evidente que este é o método mais eficaz para o paciente;
  3. Judicialização: Se o SUS não conseguir oferecer uma rede de atendimento suficiente e apta, é preciso entrar com uma ação judicial para obter o custeio da terapia. Nesse caso, é importante contar com o apoio de um advogado especialista em Direito da Saúde;
  4. Plano de Saúde: Se você tiver plano de saúde, esse também é obrigado a cobrir os custos ou reembolsar os valores destinados às terapias. Caso o plano de saúde negue o número de sessões solicitadas pelo médico, é necessário entrar na Justiça com a ajuda de um advogado especialista em Direito da Saúde;

Lembre-se de que o SUS tem a obrigação de fornecer a terapia ABA para crianças com transtorno do espectro autista, pois consiste em um tratamento que faz parte das políticas públicas do SUS.

Caso tenha dúvidas adicionais, converse com um especialista no tema ou procure ajuda jurídica.

Quem pode solicitar terapia ABA?

A terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada) pode ser solicitada por diferentes profissionais e para diversos casos de uso. No entanto, o principal profissional que pode solicitar a terapia ABA é o psicólogo.

A terapia ABA é utilizada para tratar diversos distúrbios, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), desordens de ansiedade, desordens depressivas e desordens do sono.

Além disso, a terapia ABA é indicada para o tratamento de comportamentos inadequados, como agressividade, mordidas, automutilação, entre outros. Para solicitar a terapia ABA, é necessário procurar um psicólogo com especialização em Análise do Comportamento.

O psicólogo fará uma avaliação inicial para determinar a necessidade da terapia e, se necessário, indicará a realização de uma avaliação de Análise do Comportamento Aplicada.

Caso a avaliação indique a necessidade da terapia ABA, o psicólogo pode solicitar a realização da terapia. Além do psicólogo, outros profissionais da saúde mental, como psiquiatras e assistentes sociais, também podem solicitar a terapia ABA em determinadas situações.

No entanto, é importante ressaltar que a solicitação da terapia ABA deve ser feita por um profissional habilitado e com conhecimento sobre o tema.

Sobre o Autor

Galvânia Filgueira

Jornalista pela Universidade Federal da Bahia e Doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas também pela UFBA. Redatora no Respostas com Você.