Para obter tecidos doados pela farmácia, não há informações específicas nos resultados da pesquisa. No entanto, é possível que algumas farmácias possam doar tecidos ou medicamentos excedentes.
Para obter informações mais precisas, é recomendável entrar em contato diretamente com a farmácia local ou a associação de farmácias do país.
Além disso, é importante lembrar que o sistema de saúde em Portugal permite que cidadãos de países terceiros, como o Brasil, tenham acesso ao Sistema Nacional de Saúde (SNS) pagando apenas taxas moderadoras, em igualdade com os cidadãos portugueses, mediante a apresentação de um documento comprovativo de acesso ao SNS vinculado ao acordo internacional, emitido em seu país de origem.
No caso dos brasileiros, esse documento é o PB4. Caso esteja interessado em estudar ciências farmaceuticas em Portugal, a Universidade Fernando Pessoa oferece um curso de mestrado integrado em ciências farmaceuticas, com duração de 10 semestres e 300 ECTS.
Quais são os tecidos que podem ser doados?
Em português do Brasil, existem diversos tecidos que podem ser doados. Esses tecidos podem ser classificados em dois tipos de doadores: vivo e cadáver. Os tecidos que podem ser doados incluem:
Rim: A doação de rim pode ser feita tanto por doadores vivos quanto por doadores cadáveres. No caso dos vivos, geralmente é feita para pessoas com hipertensão, diabetes, insuficiência renal crônica, entre outras doenças renais.
Fígado: O fígado pode ser doado por doadores cadáveres e, em alguns casos, por doadores vivos em cirurgias de transplante parcial.
Coração: A doação de coração é feita a partir da doação pós-morte e é destinada a pessoas com doenças cardíacas graves.
Pâncreas: O pâncreas é um órgão que atua na digestão dos alimentos e na produção de insulina. Geralmente, esse tipo de transplante é feito a partir de doadores falecidos.
Medula óssea: A doação de medula óssea pode ser feita por doadores vivos quando houver compatibilidade com o paciente que receberá a medula.
Pele: A doação de pele pode ser feita por pessoas falecidas ou aquelas que removeram partes da pele em cirurgias. O transplante de pele é recomendado em caso de pessoas que sofreram extensas queimaduras ou outras lesões na pele.
Córnea: A doação de córnea é feita a partir de doadores cadáferes e é destinada a pessoas com doenças graves que afetam a córnea, como ceratocone e distrofia do endotélio.
Tendões: Os tendões também podem ser doados e transplantados.
Meninge: A meninge é outro tecido que pode ser doado e transplantado.
A doação de órgãos e tecidos é um ato de solidariedade humana crucial para salvar ou mesmo trazer mais qualidade e prolongar a vida de pessoas com doenças graves.
Como funciona a doação de tecido?
A doação de tecidos é um gesto altruísta que permite o transplante de tecidos saudáveis em doentes que assim o necessitem. O processo de doação de tecidos envolve várias etapas e pode ser realizado por doadores vivos ou cadáveres.
Doadores vivos:
- Podem doar um dos rins, parte do fígado ou parte dos pulmões.
- Devem ser maiores de idade e gozar de boa saúde física e mental.
Doadores cadáveres:
- Os tecidos podem ser doados após a morte (dador cadáver) .
- A equipa hospitalar realiza uma série de avaliações e segue um conjunto de passos, como comunicar a hipótese de doação à família e verificar o Registo Nacional de Não Dadores (RENNDA) .
Os tecidos que podem ser doados incluem ossos, tendões, córneas, válvulas cardíacas, segmentos vasculares e pele. A doação de órgãos e tecidos é realizada em unidades de transplantação, que são responsáveis por garantir os direitos dos doadores, a liberdade de decisão, a voluntariedade, a gratuitidade e o altruísmo.
A legislação portuguesa considera todos os cidadãos como potenciais doadores, desde que não expressem oposição à doação no RENNDA. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável pelo maior programa público de transplante do mundo, realizando cerca de 87% dos transplantes de órgãos no país. Apesar disso, a espera por órgãos ainda é longa, com cerca de 60 mil brasileiros na esperança de um transplante. Portanto, é importante conscientizar a população sobre a importância de ser um doador, pois cada doador pode salvar até oito vidas.
Como ser doador de tecidos?
Para ser doador de tecidos no Brasil, você pode seguir os seguintes passos:
Cadastro: Acesse o site da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), faça seu cadastro e download do cartão de doador. Você também pode declarar sua vontade de ser doador após a morte em seu testamento ou informar à sua família sobre sua decisão.
Doador vivo: Para ser doador vivo, você deve ter mais de 21 anos e boas condições de saúde. Algumas doações de tecidos em vida incluem a doação de medula óssea, parte do fígado ou pulmão, e doação de pele.
Doador cadáver: Para ser doador cadáver, você deve evoluir com morte encefálica ou parada cardíaca e cumprir os critérios estabelecidos na legislação vigente. A doação ocorrerá após o óbito e a retirada do tecido só poderá ser feita mediante autorização, por escrito, do familiar mais próximo ou responsável legal.
Comunicação com a família: É importante conversar com sua família sobre sua decisão de ser doador, pois a vontade de ser doador deve ser comunicada em vida à família.
Exames: Em alguns casos, você pode precisar passar por exames para confirmar sua condição de saúde e viabilidade para doação.
Lembre-se de que a doação de tecidos é um ato voluntário e altruísta que pode salvar vidas. Consulte um médico ou a Adote para obter mais informações sobre o processo e os requisitos específicos para cada tipo de doação.
Quem recebe os órgãos e tecidos doados?
Os órgãos e tecidos doados são recebidos por pacientes que necessitam de transplantes. Esses pacientes podem estar em lista de espera por um órgão ou tecido compatível, e a doação é um gesto altruísta que permite a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.
Os órgãos que podem ser doados incluem:
- Rins
- Fígado
- Coração
- Pâncreas
- Pulmões
Além dos órgãos, também é possível doar tecidos, como:
- Córneas
- Válvulas cardíacas
- Osso
- Pele
Os doadores podem ser pessoas vivas ou falecidas. No caso dos doadores vivos, geralmente são utentes que se submeteram a determinados tipos de cirurgia, das quais resultam resíduos cirúrgicos passíveis de serem doados, e que expressaram previamente o seu consentimento para a doação. Já os doadores falecidos são indivíduos que foram retirados tecidos, como aqueles em morte cerebral.
A colheita de órgãos e tecidos é realizada por profissionais de saúde, devidamente treinados e qualificados, seguindo as normas de qualidade e segurança estabelecidas. A distribuição dos órgãos e tecidos doados é feita com base na compatibilidade entre o doador e o receptor, levando em consideração fatores como tipo sanguíneo e de tecido, distância do hospital do doador e gravidade da doença do receptor.