Para sair das dívidas em português do Brasil, siga estas etapas:
- Faça seu orçamento pessoal ou familiar: Entenda sua situação financeira e identifique suas despesas e rendimentos;
- Organize suas dívidas: Liste todas as suas dívidas e organize-as por valor e vencimento;
- Defina uma meta mensal de economia: Estabeleça um objetivo para economizar dinheiro todos os meses;
- Negocie com os credores: Entre em contato com os credores para negociar prazos e condições de pagamento mais favoráveis;
- Considere consolidar suas dívidas: Pense em fazer um empréstimo consolidado para pagar suas dívidas e assumir uma única dívida com prazo programado para pagamento;
- Reescalone suas dívidas: Negocie com os credores para estender os prazos de pagamento e reduzir os juros;
- Busque oportunidades de renegociação de dívidas: Participe de mutirões de negociação promovidos por bancos e órgãos governamentais, como o Desenrola Brasil;
- Corte gastos desnecessários: Identifique despesas que podem ser reduzidas ou eliminadas para economizar dinheiro;
- Crie hábitos de planejamento financeiro: Estabeleça metas claras para suas despesas e economias, e evite comprar por impulso;
- Acompanhe suas dívidas: Mantenha um controle constante das suas dívidas e negociações com os credores;
Lembre-se de que cada pessoa tem uma situação financeira única, e é importante adaptar essas etapas às suas necessidades específicas. Busque apoio familiar e profissional, se necessário, para ajudar na reorganização financeira e na saída das dívidas.
O que fazer quando se está muito endividado?
Se você está muito endivido no Brasil, existem algumas opções para lidar com essa situação:
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Negociação direta com os credores: Entre em contato com os credores e negocie condições de pagamento parciais ou moratórias, caso não consiga arcar com os pagamentos.
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Consulta a um advogado especializado: Um advogado especializado pode auxiliar na negociação com os credores e orientar sobre as opções legais disponíveis.
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Cadastro Negativo: Verifique se seu nome consta no Cadastro Negativo do Banco Central e, se for o caso, procure corrigir a situação.
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Unidade de Solução de Conflitos e Cidadania (USCC): Procure uma USCC para obter orientação sobre como negociar com os credores e solucionar conflitos.
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Contrate um advogado ou especialista em crédito: Um profissional especializado pode ajudá-lo a elaborar um plano de pagamento e a negociar com os credores.
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Evite empresas que prometem remover seu nome do Cadastro Negativo: Algumas empresas fraudulentas podem prometer remover seu nome do Cadastro Negativo, mas é importante lembrar que essa é uma responsabilidade pessoal e não pode ser delegada.
Lembre-se de que é fundamental estar atento às suas finanças e buscar ajuda profissional caso se sinta endivido. Com ações adequadas e responsabilidade, é possível superar essa situação e melhorar a qualidade de vida.
Estou com muitas dívidas e não tenho como pagar?
Se você está enfrentando muitas dívidas e não consegue pagar, existem algumas opções para ajudá-lo a renegociar e gerenciar suas dívidas:
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Programa Desenrola Brasil: Este programa do governo federal visa incentivar a renegociação de dívidas, beneficiando pessoas que ganham até dois salários mínimos ou que estejam inscritas e que tenham dívidas até R$ 5.000 (pagamento à vista ou parcelado até 60 meses) ou dívidas entre R$ 5.000 e R$ 50.000 (parcelado até 36 meses). A plataforma do programa está disponível até 31/12/2023.
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Lei do Superendividamento (Lei 14.181/2021): Esta lei aumenta a proteção de consumidores com muitas dívidas e cria o plano de pagamento em bloco, que permite incluir todos os débitos num mesmo plano de pagamento. Atualmente, os tribunais de Justiça do Distrito Federal e de cinco estados (Bahia, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo) oferecem o serviço.
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Educação financeira: A página de educação financeira do Desenrola Brasil oferece vídeos com dicas para negociar da melhor maneira possível os pagamentos de dívidas. Além disso, a Febraban, a B3 e o IDEC oferecem recursos para ajudar a alcançar a saúde financeira.
É importante analisar suas opções e buscar ajuda profissional, se necessário, para encontrar a melhor solução para sua situação financeira.
É possível se livrar das dívidas?
Sim, é possível se livrar das dívidas, mas isso requer planejamento, organização e determinação. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a se livrar das dívidas:
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Liste suas dívidas: Identifique todas as dívidas que você possui, incluindo contas e boletos a serem pagos, valores, prazos e número de parcelas.
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Faça o planejamento financeiro: Defina um orçamento e reduza os gastos não essenciais, como serviços de streaming, delivery, saídas para almoço e viagens de lazer. Economize na energia elétrica e opte por produtos mais baratos no mercado.
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Qual conta pagar primeiro?: Priorize o pagamento das contas com juros mais altos e as dívidas com prazos mais curtos.
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Negociar as dívidas: Algumas instituições financeiras podem oferecer programas de renegociação de dívidas para pessoas físicas, como o programa "Dívida Zero". Consulte as dívidas que se enquadram no programa e negocie com as empresas para obter descontos.
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Busque uma renda extra: Se suas dívidas ainda parecerem insuperáveis, procure uma renda extra, como um emprego secundário ou trabalhos freelancers.
Lembre-se de que não existe uma fórmula mágica para se livrar das dívidas, e o processo pode levar algum tempo, dependendo da situação financeira de cada pessoa. No entanto, com determinação e planejamento, é possível superar as dívidas e alcançar a estabilidade financeira.
Qual o programa do Governo para quitar dívidas?
O programa do governo brasileiro para quitar dívidas é o Programa de Autor-regularização de Dívidas com a Receita Federal. Esse programa permite a renegociação de tributos em atraso sem a cobrança de multas ou juros. Algumas características importantes do programa incluem:
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Inclusão de tributos não constituídos: O programa permite a inclusão de tributos não confessados pelo devedor até 30 de novembro de 2023, mesmo nos casos em que o Fisco tenha iniciado procedimento de fiscalização.
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Abrangência: Quase todos os tributos administrados pela Receita Federal estão incluídos na autor-regularização. Exceções são as dívidas do Simples Nacional, regime especial para micro e pequenas empresas.
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Participação: Pessoas físicas e jurídicas podem participar do programa, desde que confessem a dívida.
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Desconto: A dívida consolidada pode ser quitada com desconto de 100% das multas e dos juros.
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Parcelamento: O contribuinte pagará 50% do débito como entrada e parcelará o restante em 48 meses.
Caso o devedor deixe de pagar uma parcela, estando pagas as demais, também será excluído da autor-regularização.