Para conseguir uma cirurgia plástica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, é importante entender que o SUS realiza principalmente cirurgias plásticas reparadoras, que têm como objetivo corrigir deformidades congênitas ou adquiridas, ou quando há déficit funcional.
Alguns dos procedimentos realizados pelo SUS incluem reconstituição de lábio leporino, cirurgia de mudança de sexo, abdominoplastia, vasectomia, laqueadura, entre outros.
Para obter a cirurgia plástica pelo SUS, é necessário passar por uma avaliação médica e atender aos critérios estabelecidos para cada tipo de procedimento.
A disponibilidade de cirurgias plásticas pelo SUS pode variar de acordo com a região e a demanda por esses procedimentos.
Quais as cirurgias plásticas que o SUS cobre?
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) cobre algumas cirurgias plásticas, desde que não tenham como objetivo apenas a estética. As cirurgias plásticas cobertas pelo SUS geralmente têm como objetivo corrigir deformidades congênitas ou adquiridas, como traumas, alterações do desenvolvimento, pós-cirurgia oncológica, acidentes, entre outros, que possam causar déficit funcional parcial ou total. Algumas das cirurgias plásticas disponíveis no SUS incluem:
- Reconstrução de lábio leporino
- Cirurgia de redesignação sexual
- Abdominoplastia (correção da barriga)
- Otoplastia (correção de orelhas de abano)
- Gigantomastia (redução das mamas)
- Ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens)
É importante ressaltar que, embora o SUS cubra algumas cirurgias plásticas, os procedimentos com motivação estética, como lipoaspiração, aumento labial, implante capilar, rinoplastia, lipoescultura e aplicação de silicones, não são cobertos pelo sistema. Além disso, a demanda por esses serviços pode ser maior que a oferta, o que pode resultar em filas de espera para realizar os procedimentos.
Quem tem direito a fazer cirurgia plástica pelo SUS?
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) realiza cirurgias plásticas reparadoras, que têm como objetivo corrigir deformidades congênitas (de nascença) e/ou adquiridas (traumas, alterações do desenvolvimento, pós cirurgia oncológica, acidentes e outros), devidamente reconhecida, ou ainda quando existe déficit funcional parcial ou total cujo tratamento exige recursos técnicos da especialidade.
Um exemplo de cirurgia plástica reparadora pelo SUS é a reconstrução das mamas após a retirada de câncer. Além disso, o Projeto de Lei 2291/2023, aprovado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados, amplia o direito à cirurgia plástica reparadora de mama para mulheres que sofrerem mutilação parcial ou total em qualquer mama, independentemente da razão. O projeto também assegura o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado desde o diagnóstico do problema.
Em resumo, o SUS realiza cirurgias plásticas reparadoras para corrigir deformidades e déficits funcionais, e o Projeto de Lei 2291/2023 amplia o direito à cirurgia reparadora de mama para mulheres que sofrerem mutilação em qualquer situação.
Como se inscrever para fazer cirurgia plástica pelo SUS?
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece cirurgias plásticas reparadoras, que têm como objetivo corrigir deformidades congênitas (de nascença) e/ou adquiridas (traumas, alterações do desenvolvimento, pós-cirurgia oncológica, acidentes e outros), devidamente reconhecida, ou ainda quando existe déficit funcional parcial ou total cujo tratamento exige recursos técnicos da especialidade.
Para se inscrever para fazer cirurgia plástica pelo SUS, siga os passos abaixo:
Consulte um médico especialista em cirurgia plástica: Explique sua situação e inquire sobre a possibilidade de realizar a cirurgia pelo SUS.
Avaliação: O médico avaliará sua condição e determinará se a cirurgia é indicada e pode ser realizada pelo SUS.
Documentação: Caso seja aprovado, o médico emitirá uma laudo que justifique a necessidade da cirurgia plástica.
Inscrição: Leve o laudo e os documentos pessoais (RG, CPF e comprovante de residência) ao centro de saúde ou hospital público mais próximo.
Espera: Em alguns casos, pode ser necessário aguardar uma vaga para que a cirurgia seja realizada.
Lembre-se de que o SUS oferece cirurgias plásticas reparadoras, e não estéticas. Alguns exemplos de cirurgias plásticas realizadas pelo SUS incluem reconstituição de lábio leporino, cirurgia de mudança de sexo, abdominoplastia, reconstrução das mamas após retirada de câncer e correção de deformidades de nascença.
Como entrar na fila do SUS para fazer abdominoplastia?
Para entrar na fila do SUS (Sistema Único de Saúde) e fazer uma abdominoplastia, siga os passos abaixo:
Consulta médica: Primeiramente, você precisa procurar um médico, geralmente um ginecologista ou clínico geral, e explicar sua insatisfação em relação à sua barriga. O médico verificará a melhor forma de resolver o problema e, se necessário, encaminhará você para o setor de cirurgia plástica.
Avaliação: Caso o médico confirme a necessidade da cirurgia reparadora, você será avaliado e colocado na fila de espera para a cirurgia.
Espera: Devido à pandemia, o tempo de espera para a abdominoplastia pelo SUS pode ser mais longo. Isso ocorre porque o sistema de saúde está enfrentando um atraso no atendimento de pacientes com diversas doenças, como cardíacas, neurológicas e cancerígenas.
Hospitais escola: A abdominoplastia pelo SUS é geralmente feita em hospitais escola, que atendem todas as especialidades e fazem cirurgias de alta complexidade. Esses hospitais lidam com todos os tipos de doenças e têm um risco maior de infecções em comparação com hospitais focados em cirurgia plástica.
Lembre-se de que a abdominoplastia pelo SUS pode levar mais tempo para ser realizada devido às condições atuais da pandemia. Além disso, é importante estar ciente dos riscos associados à realização da cirurgia em hospitais escola.