Como conseguir afastamento por burnout?

Como conseguir afastamento por burnout?

Para conseguir afastamento por burnout, é necessário seguir alguns passos e cumprir certos requisitos:

  1. Diagnóstico: Primeiramente, é necessário obter um diagnóstico de síndrome de burnout por um profissional de saúde mental;
  2. Atestado médico: Com o diagnóstico, o trabalhador deve apresentar um atestado médico à empresa, que garanta, no mínimo, 15 dias de afastamento do trabalho. Durante este período, a remuneração do trabalhador estará a cargo da empresa;
  3. Benefício auxílio-doença: Caso a licença necessite ser estendida, o trabalhador possui o direito de acessar o benefício auxílio-doença, garantido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)Para isso, o trabalhador deverá agendar uma perícia médica que irá avaliar o caso;
  4. Avaliação da CAT: É importante exigir a abertura da Comissão de Análise de Trabalho (CAT) para avaliar as condições de trabalho e a possibilidade de haver condutas individuais ou colletivas em relação à síndrome de burnout;
  5. Documentação: Reúna o máximo de documentos que comprovem a síndrome de burnout e suas consequências, como laudos médicos, recibos de consultas e exames, entre outros;
  6. Direitos trabalhistas: A Síndrome de Burnout é considerada uma doença ocupacional, e os trabalhadores diagnosticados com a síndrome têm direitos trabalhistas e previdenciários diferenciados, como o direito à falta justificada ao trabalho e estabilidade pelo período de 12 meses;

Lembre-se de que a prevenção é o melhor remédio para o esgotamento profissional, e é importante buscar atendimento médico especializado e cuidar da sua saúde.

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Quanto tempo o INSS afasta por burnout?

No Brasil, o tempo de afastamento por Síndrome de Burnout no INSS não possui um limite máximo, mas sim um tempo mínimo de 16 dias. Esse tempo mínimo é necessário porque o pedido de afastamento só pode ser feito quando a incapacidade for superior a 15 dias.

Para conseguir se afastar pelo INSS, você deve estar incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias e isso precisa ser atestado por um médico. A Síndrome de Burnout é considerada uma doença ocupacional, e por isso, você pode receber benefícios do INSS, como auxílio-doença e outros.

Lembre-se de que a Síndrome de Burnout não se trata e muito menos se cura com apenas 30 dias de férias. É necessário reorganizar o sistema que ficou desorganizado com o prolongado estresse, repensar e redefinir a maneira como se relaciona com o trabalho e aprender a se colocar em primeiro lugar.

Como provar que tenho Síndrome de Burnout?

Para provar que você tem Síndrome de Burnout, é necessário seguir alguns passos e buscar a ajuda de profissionais especializados. A Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, é um distúrbio emocional caracterizado por sintomas de estresse e esgotamento físico, resultante de situações de trabalho desgastantes e exigentes. Os principais passos para provar a Síndrome de Burnout incluem:

  1. Reconhecer os sintomas: A Síndrome de Burnout envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. Outros sintomas incluem dificuldade de concentração, lentificação ou alteração do pensamento, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrointestinais.

  2. Buscar apoio profissional: O diagnóstico da Síndrome de Burnout é feito por profissionais especialistas, como psiquiatras e psicólogos, após análise clínica. É importante buscar ajuda médica para identificar o problema e iniciar o tratamento adequado.

  3. Respostas psicométricas: Alguns questionários baseados na Escala Likert podem ajudar a estabelecer o diagnóstico da Síndrome de Burnout.

  4. Tratamento: O tratamento da Síndrome de Burnout inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. A terapia é fundamental para ajudar o paciente a se conhecer melhor e a lidar de maneira mais eficiente com os sentimentos e situações que estão contribuindo para o esgotamento.

  5. Mudanças no estilo de vida: Além do tratamento médico e psicológico, mudanças no estilo de vida do paciente são fundamentais para a recuperação. Isso pode incluir ajustes no trabalho, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, e a prática de exercícios físicos e atividades relaxantes.

Lembre-se de que é essencial buscar ajuda profissional para identificar e tratar a Síndrome de Burnout. Amigos próximos e familiares podem ser bons pilares de apoio no início, mas é importante consultar profissionais de saúde para um diagnóstico e tratamento adequados.

Como conseguir passar na perícia do INSS por burnout?

Para passar na perícia do INSS por burnout no Brasil, é importante seguir algumas orientações e preparar-se adequadamente para o exame médico. Aqui estão algumas dicas que podem ajudá-lo a se preparar:

  1. Entenda o processo: A perícia médica é realizada por médicos do INSS para avaliar a extensão da sua condição de saúde e determinar se você é elegível para receber benefícios.

  2. Documentação: Certifique-se de que sua documentação está em ordem, incluindo relatórios médicos, atestados e outros documentos relevantes para seu caso.

  3. Certificado de Incapacidade Temporária (CIT): Você precisará de um CIT passado pelo Serviço Nacional de Saúde, que indique que você tem uma doença profissional.

  4. Descontos para a Segurança Social: Certifique-se de que seus descontos para a Segurança Social estão em dia, até 3 meses antes, se você for trabalhador independente ou beneficiário do Seguro Social Voluntário.

  5. Preparação psicológica: Aperfeiçoe-se em relação aos sintomas e impactos do burnout em sua vida, trabalho e saúde mental. Isso ajudará a tornar sua situação mais clara para os médicos que realizam a perícia.

  6. Apoio profissional: Busque apoio de profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, para ajudá-lo a lidar com o burnout e a se preparar para a perícia.

  7. Repita as orientações: Revise as orientações e dicas apresentadas em vídeos e outras fontes para se preparar adequadamente para a perícia.

Lembre-se de que cada caso é único e a decisão final sobre a elegibilidade para receber benefícios do INSS depende dos médicos e do processo de perícia. No entanto, seguindo estas dicas, você pode aumentar suas chances de passar na perícia e receber os benefícios a que tem direito.

Quais os direitos de quem sofre Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout é uma condição relacionada ao estresse crônico no ambiente de trabalho, que pode levar a problemas de saúde mental e física, como doenças cardiovasculares e autoimunes. Em Portugal, a Síndrome de Burnout é considerada uma doença profissional, desde que haja um nexo causal com o ambiente de trabalho adversário ou hostil.

Se você sofre de Síndrome de Burnout, tem direito a algumas proteções e apoios, como:

  1. Reconhecimento da doença profissional: A Síndrome de Burnout deve ser reconhecida como uma doença profissional, desde que seja comprovado o nexo causal com o ambiente de trabalho.

  2. Apoio médico e psicológico: Dependendo da gravidade da condição, você pode ter acesso a tratamentos médicos e psicológicos para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

  3. Direitos no trabalho: A lei protege os trabalhadores que sofrem de Síndrome de Burnout contra a demissão arbitrária. Isso significa que o empregador não pode demitir um funcionário apenas porque ele está diagnosticado com Síndrome de Burnout.

  4. Luto por doença profissional: Em alguns casos, pode ser possível solicitar um luto por doença profissional, o que pode incluir tempo de luto remunerado e outras proteções legais.

Para obter esses direitos e apoios, é importante comprovar a Síndrome de Burnout e estabelecer o nexo causal com o ambiente de trabalho. Consulte um médico ou psicólogo para obter um diagnóstico e orientações específicas sobre o seu caso.

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Manuela Germano Portella

Manuela Germano Portella